Farmacopéia Brasileira 5ª Edição - Volumes 1 e 2

25 de dezembro de 2010

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Está disponível no site da ANVISA o link que dá acesso a 5ª edição da Farmacopéia Brasileira. O download dos dois volumes que compõem a obra poderá ser realizado através dos endereços abaixos:



Porque o Blog está parado?

27 de outubro de 2010

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Porque quem atualiza o Blog está terminando sua monografia de conclusão de curso com defesa prevista para 25 de novembro.

Portanto até lá teremos poucas atualizações, mas depois tudo se normaliza!

Agradecemos a todos por termos atingido a marca de mais de 100.000 acessos.

Abraços Magistrais e obrigado pela compreensão!

Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007

13 de agosto de 2010

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Este Regulamento Técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades de manipulação de preparações magistrais e oficinais das farmácias, desde suas instalações, equipamentos e recursos humanos, aquisição e controle da qualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliação farmacêutica da prescrição, manipulação, fracionamento, conservação, transporte, dispensação das preparações, além da atenção farmacêutica aos usuários ou seus responsáveis, visando à garantia de sua qualidade, segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro e racional.

Obs: Esta Resolução está disponível gratuitamente no site da Anvisa (link direto)

70 Fórmulas Magistrais e Oficinais

5 de agosto de 2010

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Uma boa coletânea de formulações magistrais e oficinais, algumas bem diferentes.

Água na Farmácia de Manipulação

4 de agosto de 2010

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A água é a substância mais amplamente usada como matéria-prima, excipiente, ou ingrediente nas operações, processos e formulações farmacêuticas.

O termo “água” per si é usado para descrever a água potável geralmente fornecida por abastecimento público e em condições apropriadas para beber.

Embora a água potável cumpra os requisitos de palatabilidade e segurança para ser ingerida, em aplicações farmacêuticas ela precisa ser purificada por métodos apropriados, como destilação, troca iônica, osmose reversa, dentre outros. Após esta purificação, obtemos a dita água purificada, apropriada para uso farmacêutico. Portanto, a água potável é a matéria-prima para a obtenção da água purificada, utilizada em aplicações farmacêuticas. A purificação da água potável é necessária, porque a composição da mesma é variável conforme a natureza e concentração de impurezas, presentes em sua fonte de obtenção, e o tratamento dispensado pelos serviços de tratamento e abastecimento público.

Sobre as enquetes, dúvidas, reclamações, elogios e sugestões.

13 de julho de 2010

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Olá leitores!

Achamos por bem desativar o nosso endereço de e-mail para contato, a partir de agora sempre que você tiver alguma dúvida, reclamação, elogio ou sugestão poderá fazê-los diretamente no nosso fórum.

Nós não somos donos da verdade nem temos o conhecimento total, assim vários e-mails acabavam ficando sem as devidadas respostas, muitas vezes por se tratar de situações que nenhum dos membros do Blog Magistral tinha conhecimento.

No fórum, além da equipe do Blog, a sua dúvida poderá ser lida e até solucionada por qualquer usuário que esteja disposto a ajudar, tornando assim a comunicação mais eficiente.

As novas enquetes do Blog também serão exclusivas do Fórum, pois assim facilitará para aqueles que desejam dar sua opinião.

É isso, agradecemos a todos que nos mandaram e-mail e pedimos sinceras desculpas àqueles cujas dúvidas não pudemos solucionar!

Abraços Magistrais!
Equipe Blog Magistral

Fórum do Blog Magistral

11 de julho de 2010

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Atendendo a pedidos, estamos começando a criar um local para levar nossos debates.

Vamos começar pela forma de fórum, e ver se funciona como pretendemos e assim gerar mais agilidade e organização nas respostas de dúvidas, links interessantes e até assuntos que não estão ligados à Farmácia, criando um ambiente propício à novas amizades.

O endereço do nosso Fórum está acima, entre, registre-se, apresente-se e comunique-se, pois assim conseguiremos unir mais os profissionais que trabalham com o Setor Magistral.

Contamos com a presença de todos!

Vantagens de se cadastrar:
O fórum será aberto à qualquer pessoa da internet que queira ler os assuntos postados, porém, ao se registrar você estará habilitado a opinar diretamente sobre os assuntos de seu interesse, e fazer também perguntas para que suas dúvidas possam talvez ser esclarecidas por algum membro que tenha conhecimento sobre o assunto.

O fórum possui uma Sala de Classificados, visível exclusivamente para membros que querem negociar seus produtos e/ou fazer alguma propaganda sobre seus serviços, portanto se é de seu interesse anunciar ou visualizar as propostas desta sala, registre-se.

Abraços Magistrais!
Equipe Blog Magistral

Sachês Efervecentes - Efferves – MonoSGC®

29 de junho de 2010

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LOSAN_ProduktaufnahmenA Efervescência
A efervescência é um fenômeno que ocorre quando um gás é gerado em meio líquido, e este, por diferença de densidade e não miscibilidade com o meio líquido, forma bolhas que migram em variados graus de velocidade até a superfície, na interface líquido/ar, onde o gás é liberado.
A efervescência é uma forma relativamente comum de apresentação de medicamentos ou suplementos alimentares para uso humano, apresentando vantagens substanciais sobre outras formas de apresentação para uso oral.
A efervescência típica ocorre como fruto de reação entre uma base carbonatada e um ácido orgânico, como, por exemplo, quando ocorre a reação entre Mono Sódio Glicina Carbonato e ácido cítrico, produzindo o sal sódico do ácido e gás carbônico.

Curso Interpretação e Aplicação da Norma ABNT ISO IEC 17025:2005

10 de junho de 2010

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Para acessar o site, clique na imagem.

Caso você também queira divulgar algum evento relacionado com a área de manipulação de medicamentos no Blog Magistral, envie-nos um e-mail que publicaremos para você.

Abraços Magistrais!
Equipe Blog Magistral

Dicas de Farmacotécnica – Soluções e Suspensões

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laboratorio1

Soluções

Agitadores magnéticos, misturadores elétricos economizam tempo e ajudam a preparar produtos uniformes.
Um "spray" de álcool (etanol para soluções internas) ajuda a "quebrar" a espuma, ou um agente antiespumante como o silicone pode ser adicionado à preparação.
A filtração de um líquido pode ajudar na obtenção de produtos claros, límpidos.
Um medidor de pH previne o aparecimento de incompatibilidades e colabora para a estabilidade da formulação.
Dissolver sais em uma quantidade mínima de água antes de adicioná-Io a um veículo viscoso.
Agitar constantemente quando misturar dois líquidos minimiza incompatibilidades devido aos efeitos da concentração.
Quando incorporar um material insolúvel, levigar o pó com uma pequena porção do veiculo ou um liquido miscível com o veiculo.
Agitar gentilmente e não chacoalhar o produto para evitar a formação de espuma.
Adicione líquidos de alta viscosidade a líquidos de baixa viscosidade com agitação constante.
Sempre esteja atento ao pH e concentração alcoólica dos produtos preparados.
Quando filtrar esteja atento sobre o que está sendo retido no filtro.
Quando trabalhar com hidrocolóides, deixar que hidratem lentamente antes de qualquer incorporação.
Quando selecionar um veículo, estudar a concentração do fármaco, solubilidade, pKa, sabor e estabilidade.
Considerações ou estudos sobre o veículo devem incluir pH, aroma e sabor, cor, conservantes, viscosidade, compatibilidade e, se indicado, agentes suspensores e emulsificantes.
Quando preparar elixires, dissolver os constituintes solúveis em álcool no álcool e os constituintes solúveis na água, em água. Adicione a solução aquosa à solução alcoólica, com agitação.
Talco pode ser usado para remover óleos essenciais em excesso. Isso é obtido pela adição de 12g de talco por 100mL de solução e filtra-se. Durante a filtração, as primeiras porções do filtrado são devolvidas ao filtro até obtenção de um filtrado Iímpido (repassar o filtrado).
Sistemas co-solventes, misturas de água, álcool. glicerina e propilenoglicol podem ajudar na clarificação de soluções que são pouco límpidas, devido à insolubilidade em água.
A velocidade de dissolução pode ser aumentada colocando-se o béquer em um banho-maria.
Partículas pequenas dissolvem-se mais rápido que particulas grandes.
Agitação aumenta a velocidade de dissolução do fármaco.
Geralmente, quanto mais solúvel for o fármaco, mais rápida será a sua velocidade de dissolução.
Quando trabalhar com um liquido viscoso, a velocidade de dissolução do fármaco é diminuída.
Um aumento na temperatura geralmente permite um aumento na solubilidade e na velocidade de dissolução de um fárrnaco. Algumas exceções são o Hidróxido de Cálcio e Metilcelulose.
A solubilidade de um fármaco não iônico pode ser aumentada ou diminuída pela adição de um eletrólito.
Um alcalóide base ou uma base nitrogenada de peso moIecular relativamente alto é geralmente pouco solúvel, a menos que o pH do meio seja diminuído (conversão a sal).
A solubilidade de uma substancia ácida pouco solúvel é aumentada quando o pH do meio é aumentado (conversão a sal).
A efetividade de um conservante pode. estar relacionada ao pH Por exemplo: Parabenos são geralmente utilizados na faixa de 4 a 8. ClorobutanoI requer pH menor que 5 e, o Benzoato de Sódio é mais efetivo em pH ao redor de 4.

Suspensões

Reduzir pós a partículas muito finas antes de suspendê-Ias.
Molhar os pós com um líquido hidrofílico antes de adicioná-Ios ao veiculo quando preparar uma suspensão aquosa.
Se os pós são lipófilos, um tensoativo deve ser usado para ajudar na molhabilidade desses pós antes de adicionar um veiculo aquoso.
Muitos polímeros são facilmente dispersos quando agitados com um solvente hidrofílico, como glicerina, antes de adicioná-Ios a um veículo aquoso.
A dispersão dos polímeros pode ser facilitada, quando são polvilhados sobre água em agitação rápida.
Suspensões devem ser dispensadas em frascos de boca larga, para serem retiradas facilmente.

Procedimento de preparo de suspensão:

Passo 1: Dispersar o agente suspensor adequado (ex. CMC-Na, metilcelulose, goma xantana, etc) no veículo adequado (ex. água, xarope simples, sorbitol 70%, etc).
Passo 2: Tamisar os sólidos insolúveis a serem dispersos.
Passo 3: Levigar os sólidos com o agente molhante para formar uma pasta, utilizando um gral com pistilo.
Passo 4: Adicionar 1 em 3, pouco a pouco, triturando no gral com o pistilo.
Passo 5: Transferir para um cálice.
Passo 6: Adicionar os adjuvantes (ex. conservantes, flavorizantes, edulcorantes, corantes, etc) previamente solubilizados na fase líquida ou outro sistema co-solvente, misturando bem.
Passo 7: Completar para o volume final com a fase líquida e misture.
Passo 8: Embalar e rotular.

Nota: Como a suspensão é uma preparação viscosa, é comum haver uma perda significativa da formulação aderida no recipiente de preparo. Portanto, para compensar a perda, aconselha-se o preparo de uma quantidade excedente de 10%.

Fim de Semana: Jogo dos 7 Erros

28 de maio de 2010

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Encontramos este vídeo na internet e fizemos algumas observações sobre o mesmo, se o dono do vídeo não ficar satisfeito por favor nos envie um vídeo com a técnica de encapsulação correta que colocaremos no lugar deste.

Este vídeo serve para ilustrar erros rotineiros em um processo de manipulação, esses pequenos erros podem levar a uma baixa qualidade do produto final, portanto Farmacêuticos, fiquem sempre atentos aos treinamentos e inspeções das rotinas de trabalho de seus manipuladores.

Se alguém encontrar mais erros no vídeo escreva nos comentários! E quem souber o nome da música do começo do vídeo me fale, pois gosto muito dela e não sei o nome!

Abraços Magistrais!

Viagra – Quebra de patente, orientações e preço

24 de maio de 2010

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viagra
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou dia 28/04/2010 a patente do Viagra, remédio para o tratamento de disfunção erétil. A decisão vai possibilitar a produção do medicamento genérico a partir de 20 de junho deste ano. O julgamento foi interrompido em março devido a um pedido de vista do ministro Luis Felipe Salomão. O laboratório fabricante ainda pode recorrer da decisão do STJ.
Por cinco votos a um, os ministros do STJ aceitaram recurso do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, contra decisão anterior que favorecia o laboratório Pfizer, fabricante do remédio, e prorrogava o prazo de vigência da patente até 7 de junho de 2011.
A decisão abre precedente para outros casos semelhantes que chegaram aos tribunais com o mesmo propósito: discutir o prazo de vigência das patentes antes delas caírem em domínio público.

Farmacopéia Brasileira 1ª Edição

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O Decreto nº17.509 de 04/11/1926 aprovou a primeira Farmacopéia Brasileira, de autoria de Rodolpho Albino Dias da Silva, tornada obrigatória a partir de 15 de agosto de 1929.

A primeira edição da Farmacopéia Brasileira ombreava com as farmacopéias da época, dos países mais desenvolvidos, revelando-se notável pela precisão das monografias e, sobretudo, pelo grande número de inclusões de fármacos obtidos da flora brasileira, não existentes em nenhuma
outra farmacopéia.

A constante evolução da farmacologia, a introdução de novos fármacos na terapêutica, o surgimento de novos métodos de análise, mais modernos e precisos, e a necessidade de especificações atualizadas para o controle de matéria-prima e produtos farmacêuticos são fatores fundamentais determinantes da obsolescência dos códigos farmacêuticos e da necessidade de revisálos e atualizá-Ios periodicamente.

Obs: Este e-book está disponível gratuitamente no site da Anvisa (link direto)

Farmacopéia Brasileira 2ª Edição

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O Decreto que aprovou a primeira edição da Farmacopéia Brasileira foi omisso quanto às revisões; assim, a segunda edição veio à luz quase 30 anos após a primeira e representou cinco anos de trabalho de dez subcomissões especializadas. A 2ª edição incorporou as aquisições decorrentes da própria atualização da farmacologia. Não conseguiu, contudo, ser mais rica e precisa do que a primeira edição, fruto de um só autor.

O Decreto Federal nº 45.502 de 27/02/1959, ao aprovar a 2ª edição da Farmacopéia Brasileira, fixou sua revisão a cada dez anos. Infelizmente, empecilhos diversos não permitiram o cumprimento desse Decreto. Mais de 15 anos decorreram, até que se cogitasse de uma nova edição.

Obs: Este e-book está disponível gratuitamente no site da Anvisa (link direto)

Farmacopéia Brasileira 3ª Edição

4 de maio de 2010

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Link para Download – 28,11Mb

No contexto dos numerosos eventos que vêem assinalando a execução dos Planos Nacionais de Desenvolvimento, como marcos históricos no crescimento global do país, não poderia estar ausente o setor Saúde e, dentre as suas realizações básicas, o lançamento da Farmacopéia Brasileira, em edição revista e atualizada, para os tempos de hoje.

A revisão realizada sobre a edição anterior foi laboriosa e minuciosa, de molde a que pudessem os meios interessados, contar com um instrumento de normas e consultas da maior credibilidade e segurança, o que se evidenciará ao se examinarem as grandes modificações acrescidas no texto atual.

Considerou-se, e muito, que a experiência internacional ganhou mais fortes convicções de que os fármacos utilizados, e os meios de sua identificação e controle, cada vez mais se generalizam. Conquanto legítimo fortalecer-se os fundamentos dos valores terapêuticos regionalizados, sobressai, por evidente a uniformização dos controles. A parte os recursos terapêuticos advindos da flora — com representatividade cada vez menor — a responder pelas distinções locais, crescem os quimioterápicos, no volume e na qualidade, favorecendo a uniformização dos métodos de identificação e controle, Decorreram daí as Farmacopéias Européias e Internacional, esta última ganhando estatura de parâmetro a respeitar e acolher.

Não foi outro o roteiro da Comissão. No quanto foi possível, prevaleceram as normas da Organização Mundial da Saúde. Assim, a nomenclatura latina precedendo a nacional, o nome químico e a fórmula molecular, e mesmo os métodos gerais de análises.

Não se perdeu de vista os recursos laboratoriais dentro da realidade nacional. Por isso mesmo, e quando possível e necessário, adotaram-se métodos diversos, simples e sofisticados, para um mesmo exame. Por outro lado, tendo presente como necessidade incontornável a precisa identificação dos agentes terapêuticos constantes dos fitofármacos, só foram incluídos na Farmacopéia aqueles para os quais já dispomos de métodos eficazes de identificação e doseamento. Edições subseqüêntes sob a forma de Suplementos, e o próprio Formulário Nacional — que certamente se editará — virão preencher lacunas existentes.

A vasta listagem de novos agentes terapêuticos obriga, necessariamente, ajuizar sua efetiva necessidade a nível nacional.

A indústria farmacêutica foi convidada a se manifestar, oferecendo subsídios por via das entidades representativas, contribuição essa que mereceu judiciosa triagem da Comissão.
Acresce, ainda, que a par dessa relação e dos subsídios, tomou-se por legítimo, também, um levantamento dos medicamentos de maior representatividade no receituário e consumo nacionais.

Tem-se, pois, que esse elenco e, mais, as monografias revistas, remanescentes da 2ª edição, constituem, no todo, o acervo monográfico da 3ª edição da Farmacopéia Brasileira.
Por certo restarão outras monografias a acrescentar, tanto como algumas existentes, ou persistentes, talvez possam estar suscetíveis de supressão. Esta evidência só fala em favor da própria Farmacopéia, dinâmica como a terapêutica, e pendente de atualizações mais freqüentes, como soe ser a própria Farmacologia.

Tendo em conta que a 2ª edição da Farmacopéia Brasileira encontra-se esgotada, e que muitas monografias constantes da mesma, não revistas, representam ainda fonte bibliográfica de mérito e com força legal, decidiu a Comissão que o 1º Suplemento da 3ª edição representará, no todo e exclusivamente, o constante daquele acervo, a se publicar em seqüência imediata a desta nova edição.

Críticas, correções e reparos, que se espera, todos serão compreensivelmente aceitos. E roga-se, desde agora, que sejam feitos de modo claro e objetivo, para maior facilidade das edições que se sucederão. Todos eles, quando construtivos, representarão valioso subsídio para o aprimoramento da Farmacopéia Brasileira, tanto quanto este trabalho pretende ser, no confronto natural com a edição anterior.

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Farmacopéia Brasileira 4ª Edição - Parte I - Generalidades e Métodos

22 de abril de 2010

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O Decreto Nº96.607 de 30 de agosto de 1988 aprova a Parte I da Quarta Edição da Farmacopéia Brasileira - Generalidades e Métodos. A 4ª Edição da Farmacopéia Brasileira marca o início de nova era. Trata-se de edição na qual se adota novo sistema de apresentação. O rápido avanço da tecnologia e a crescente complexidade das substâncias medicinais determinam a necessidade de frequentes revisões da farmacopéia.

O presente volume constitui a Parte I da Farmacopéia e compreende as generalidades e os métodos gerais de análise. A Parte II será constituída de monografias de matérias-primas e especialidades farmacêuticas, publicadas em fascículos. Um índice indicará o título das monografias, seus números de referência e a data para sua entrada em vigor.

A Farmacopéia Brasileira em sua 4ª edição tem vigência em todo o Território Nacional. A nomenclatura, os métodos de identificação e análise e todos os demais dados nela contidos prevalecem sobre quaisquer outros assinalados em códigos farmacêuticos diversos. Nos casos omissos, podem ser utilizados a Farmacopéia Internacional, a Farmacopéia Européia e outros códigos farmacêuticos em suas últimas edições.

As monografias da Farmacopéia Brasileira 4ª edição estabelecem parâmetros que o produto deverá satisfazer a qualquer tempo durante seu período de uso e não para serem interpretados somente como especificações para liberação por parte do fabricante. A não inclusão de um fármaco ou adjuvante de fabricação na 4ª edição da Farmacopéia Brasileira não dispensa estas substâncias de análise segundo outros códigos oficiais; assim como a presença de impureza não descrita especificamente na Farmacopéia não significa que a substância pode ser usada pelo simples fato de a Farmacopéia não a especificar. Nestes casos, a decisão deve ser tomada com base no bom senso técnico e nas boas práticas de fabricação.

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Farmacopéia Brasileira – 4ª Edição – Parte II - Monografias

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   Link para download dos 6 Fascículos juntos – 30,6Mb

A quarta edição da Farmacopéia Brasileira possui duas partes sendo a parte I composta por generalidades e métodos de análise e a parte II composta de monografias em , até o momento, 6 fascículos.

O Fascículo 1 da Parte II da 4ª Edição da Farmacopéia Brasileira foi aprovado pela Portaria Nº 175, republicada em 19 de junho de 1996.
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O Fascículo 2 da Parte II da 4ª Edição da Farmacopéia Brasileira foi aprovado pela Resolução-RDC Nº 106 dia 27 de dezembro de 2000.
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O Fascículo 3 da Parte II da 4ª Edição da Farmacopéia Brasileira foi aprovado pela Resolução-RDC nº 199, de 12 de julho de 2002.
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O Fascículo 4 da Parte II da 4ª Edição da Farmacopéia Brasileira foi aprovado pela Resolução-RDC nº 150, de 17 de junho de 2003.
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O Fascículo 5 da Parte II da 4ª Edição da Farmacopéia Brasileira foi aprovado pela Resolução-RDC nº73, de 13 de abril de 2004.
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O Fascículo 6 da Parte II da 4ª Edição da Farmacopéia Brasileira foi aprovado pela Resolução-RDC Nº 313 dia 25 de outubro de 2005.
Obs: Este fascículo está disponível gratuitamente no site da Anvisa (link direto)

A identificação das monografias na Parte II é efetuada pelo número de série e o ano da publicação de sua última versão.

Os textos e monografias publicados nos presentes Fascículos anulam os textos e monografias publicados, anteriormente, nesta edição ou em outras edições da Farmacopéia Brasileira sendo válido o texto de publicação mais recente.

Dica: Para encontrar qualquer palavra em um arquivo .pdf segure a tecla Ctrl e aperte a tecla F, aparecerá um quadrado onde você deve escrever a palavra que está procurando. Pressione Enter para localizar a palavra.

Farmacopéia Homeopática Brasileira – 2ª Edição – Parte I – Métodos Gerais

21 de abril de 2010

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FH2

Link para Download – 0,24Mb

Após cerca de vinte anos, vem à luz a 2a Edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira - Parte Geral - revista e atualizada. E essa cristalização da Farm. Hom. Bras. II representa a luta e o empenho de uma categoria profissional - a farmacêutica - na busca constante para oferecer aos usuários da Homeopatia medicamentos confiáveis e reprodutíveis porque padronizados na sua elaboração, produzidos, manipulados e dispensados de acordo com o que há de mais atual, técnica e cientificamente, no que diz respeito ao medicamento homeopático e, em particular, a farmacotécnica homeopática.

Esta 2a Edição, passa a ser, então, o Código Oficial de todos os farmacêuticos homeopatas do país, assim como obra de consulta para os clínicos que trabalham dentro desta modalidade terapêutica, que é a homeopatia. Acatá-la e seguí-la, na obediência às técnicas e aos preceitos farmacopeicos nela contidos - representará, com toda certeza, a padronização, a reprodutibilidade, a qualidade e a confiabilidade que todo e qualquer medicamento deve ter. E, desde que um dado medicamento seja reprodutível, sob todos os aspectos e não apenas quanto à sua forma farmacêutica, mas também quanto à sua qualidade, por inteiro, também o será na resposta e resultados terapêuticos que dele são esperados.

O que todos almejam, através deste trabalho, é que o clínico e o consumidor ou o usuário do medicamento homeopático, tenham à sua disposição algo que lhes possa dar a certeza plena, a tranqüilidade da resposta terapêutica desejada, uma vez precedida de diagnóstico e medicação corretas, isto porque, têm à sua disposição medicamento, técnica e cientificamente, perfeito.

Sem dúvida alguma, a segurança e a tranquilidade almejadas somente poderão ser alcançadas se o medicamento for de boa qualidade e a mesma só se consegue uma vez obedecidas as técnicas, as normas e as especificações respectivas, não apenas e tão somente, aquelas relativas à qualidade do próprio insumo - ativo ou inerte - mas também aquelas relativas à sua própria farmacotécnica específica, caso a caso.

A Portaria nº1180 de 19 de agosto de 1997 aprova a Parte 1, da 2ª Edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira.

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Farmacopéia Homeopática Brasileira - 2ª Edição - Parte II - Fascículo 1

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FH22

A preparação do medicamento homeopático obedece a normas precisa e definidas pelas diversas farmacopéias (tratados sobre a composição e preparação de medicamentos) homeopáticas, a partir das orientações básicas enunciadas por Hahnemann já em 1810, na primeira edição do Organon. No Brasil, a Farmacopéia Homeopática Brasileira foi oficializada pelo Governo Federal através do Decreto nº 78.841, de 25.11.76, e revista e complementada em 1977 pelo Ministério da Saúde.

A Resolução - RDC nº 151, de 17 de junho de 2003 aprovada o Fascículo 1 da Parte II, da 2ª Edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira, elaborado pela Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira-CPRFB, instituída pela Portaria nº 12, de 20 de janeiro de 2000.

Obs:
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Fantástico denuncia esquema entre médicos e farmácias

19 de abril de 2010

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O percentual repassado ao médico varia entre 25% e 45% do total das receitas encaminhadas à farmácia, uma prática proibida pelos códigos de ética (Clique no vídeo para assistir).

Você iria a um médico sabendo que ele recebe da farmácia mais 30% do que prescreve ao paciente? O Fantástico faz agora uma denúncia grave. Vamos mostrar situações que já foram muito faladas, mas que até hoje não tinham sido mostradas: o pagamento de comissões a médicos para que eles indiquem farmácias.

Você deve conhecer esta situação: o paciente sai do consultório do médico com o endereço da farmácia colado na receita. Para investigar por que muitos médicos encaminham pacientes direto para uma determinada farmácia, durante dois meses, o repórter Eduardo Faustini se apresentou como doutor Carlos Renato, endocrinologista. Fez contatos com farmácias de manipulação no Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. Descobriu que elas oferecem comissões aos médicos - uma prática proibida pelos códigos de ética.

Fantástico: Como a gente pode trabalhar?
Any: Todos os médicos aqui, a gente tem uma parceria.
Repórter: Dra., Teresinha é o Dr. Carlos Renato. Nós vamos inaugurar agora em abril essas clínicas de endócrino. O que eu gostaria de saber com a senhora, é possível fazer uma parceria?
Teresinha: Olha, eu vou ser sincera para você. Aqui eu dou 25% de parceria.
Fantástico: OK: 25% em cima da receita?
Teresinha: Em cima da receita.
Romilson: Eu falei com o senhor que seria até uns 30% ou se fosse até umas 30 fórmulas, dava para gente fazer uns 40%. Acima disso, a gente poderia sentar e conversar.
Com uma câmera escondida, o repórter se encontrou com farmacêuticos e representantes comerciais das farmácias.
Fantástico: Você está acostumada a trabalhar com médico?
Mulher: Sim. Aqui é só assim. É só assim.
Fantástico: Assim como?
Mulher: Só parceria em Curitiba.
Fantástico: Como?
Mulher: É só parceria. Em Curitiba é só assim, porque se eu ficar esperando o cliente vir, que mandar o amigo. Não sobrevivo. É parceria. Tem o valor repassado.

No computador, o funcionário de outra farmácia no Rio de Janeiro revela como é calculado o repasse. Ele dá o exemplo de um médico chamado Fernando:
Funcionário: Esse aqui é quantas fórmulas ele colocou na minha farmácia até o dia 25/03.
Fantástico: Quantas fórmulas?
Funcionário: Ele colocou um total de 3.390 fórmulas.
Fantástico: Deu um total de venda?
Funcionário: de R$ 92.350.
Fantástico: Quanto foi o repasse dele?
Funcionário: O repasse dele foi 35%. Eu vou tirar os 35%
Feitas as contas, o médico Fernando teria recebido R$ 32.323 de comissão por suas receitas ou fórmulas. O percentual repassado ao médico varia entre 25% e 45% do total das receitas encaminhadas à farmácia.

Para burlar o imposto de renda, veja o que faz Teresinha, dona da farmácia A terapêutica em Salvador.
Fantástico: E o pagamento, como é feito?
Teresinha: Todo final de mês.
Fantástico: Sabe que não pode ter depósito.
Teresinha: Não. Você vem aqui pegar. Eu te dou um cheque.
Fantástico: Cheque?
Teresinha: Pelo amor de Deus. Eu não dou conta de tirar o dinheiro. Não me comprometa. Não existe isso, doutor. Um dia você coloca no nome da sua mulher. Outro, no nome da mãe, da avó, da tia. Ninguém desconfia. Essa médica, esse mês, fez R$ 21,3 mil. O que ela fez? Como o volume dela é grande, dei quatro cheques para ela. Ela deposita lá no dia primeiro, no dia não sei o que. Chega no final do mês, ela recebeu tudo. Você entendeu? Ela divide. Ela não joga os R$ 20 mil de uma vez. Também joga no nome do marido dela, do irmão dela e vai deitando e rolando.
Fantástico: Ela recebeu só de repasse?
Teresinha: Só de comissão
Fantástico: Quanto?
Teresinha: R$ 21,3 mil.

Não é só em dinheiro que as farmácias retribuem a indicação dos médicos. Veja o caso da rede de farmácias Natura Ativa, no Rio de Janeiro.
Funcionário: Doutor, mesmo com parceria eu já mobiliei escritório, consultório. Há pouco tempo, em Madureira, não fui nem eu, foi em Madureira, um médico ganhou uma TV de 42 polegadas para botar no consultório dele.
Fantástico: Vocês que deram.
Funcionário: A gente que deu. Natura Ativa que deu.
Fantástico: Qual o critério que vocês usam para essa parceria?
Funcionário: Movimentação. Tudo é movimentação. Dependendo da força de prescrição do médico, a gente vai fazer tudo para agradar, blindar o médico.
Fantástico: Hoje vocês trabalham com quantos médicos mais ou menos na sua empresa?
Funcionário: Eu tenho uma carteira hoje de 140 médicos.
Fantástico: Só você? Na sua área?
Funcionário: Só eu. Tem muito mais médicos. Mas não me interessa médico que manipula R$ 100, R$ 200. Não me interessa cair uma, duas receitas por mês. Mas eu tenho 140 médicos na minha carteira. Não são todos parceiros, porque tem médico que não gosta de parceria.
Na Bahia, um médico, que não aceita comissão faz uma pergunta que vai além da ética: e o compromisso com a saúde do paciente?

“Você iria a um médico que você sabe que está ganhando 30% da sua receita? Duvido que você vá, porque você vai desconfiar. Você vai pelo menos se questionar de que se ele está ganhando 30% da receita, ele tem uma tendência a prescrever mais e possivelmente de forma indevida para ganhar mais”, questiona Djalma Duarte.

Para ganhar mais, algumas farmácias e médicos cometem um crime previsto no Código Penal. Os médicos prescrevem uma combinação de remédios da lista daqueles conhecidos como receita azul, ou controlados: na maioria dos casos, anfepramona e femproporex, dois medicamentos muito comuns no tratamento para emagrecer. A associação desses remédios pode provocar alucinações e crises de convulsão e o uso prolongado leva a dependência química.
A delegada Paula Brisola, do núcleo de repressão a crimes contra a saúde, é clara: receitar ou vender essa combinação é crime.

“Vai ser imputada a prática da infração criminal. Tráfico de drogas”, diz Paula Brisola.
Para burlar a fiscalização da Vigilância Sanitária, a gerente de uma farmácia em Salvador diz como o médico deve prescrever esses remédios ao paciente:
Gerente: O femproporex vai no nome dele e a anfepramona no nome de outra pessoa.
Fantástico: Pode ser quem?
Gerente: Um irmão, uma mãe, pai. Outra pessoa.
Fantástico: Vai precisar de identidade dessa pessoa? Alguma coisa?
Gerente: Nada, só o nome..
No encontro com Dona Teresinha, ela dá um exemplo:
Teresinha: Maria precisa do femproporex, anfepramona e daquele composto grande. O femproporex e o composto no nome de Maria. Arranja um João para botar a anfepramona, porque no mesmo nome da pessoa não pode.
Fantástico: Isso me resolve. Eu te pergunto, se eu mandar isso, o seu pessoal sabe o que fazer?
Teresinha: Estamos preparadíssimos...
Fantástico: Não vai se enrolar? Não vai dizer para o paciente "olha, isso aqui não pode tomar junto?"
Teresinha: É eu e minha filha. Minha filha é a farmacêutica e eu comando. Então, o que acontece: nada se passa sem o meu conhecimento e o conhecimento dela. Aqui não existe empregado mandar.

A dona da farmácia ainda facilita para o médico: “O que você podia fazer e os médicos estão fazendo. Não vou nem falar alto. Você passa um medicamento para o cliente, os dois. Eu invento o RG. Você manda as receitas para mim, eu mando o motoboy. No final de mês está faltando tantas. Você me manda e eu preencho. Pode fazer assim, um acordo entre eu e você”.

Em Joinville (SC), essa prática criminosa adotada por vários médicos e farmácias acabou em prisão. Durante uma operação da Anvisa na semana passada, os fiscais encontraram um bloco de receituário de remédios controlados em branco, carimbado e assinado por um ginecologista.

“É uma infração sanitária gravíssima porque, a partir daí, qualquer pessoa que não fosse médico poderia preencher esse receituário e ali colocar qualquer tipo de substância sob controle especial”, alerta o chefe de segurança da Anvisa, Adilson Bezerra.

O ginecologista confirmou que assinatura era dele e foi indiciado por tráfico de drogas. A farmacêutica e a dona da farmácia foram presas pelo mesmo crime. A farmácia está interditada e pode ter a autorização de funcionamento cassada. A dona da farmácia ainda responde por processo administrativo sanitário e vai receber uma multa que pode chegar a R$ 1,5 milhão.

Se você acha que já viu tudo, ouça a proposta indecente que Dona Terezinha faz ao repórter:
Teresinha: Quem sabe a gente não vai trabalhar tão bonitinho tão direitinho que vamos abrir uma farmácia juntos.
Fantástico: Pode ser. Eu não posso.
Teresinha: Pode sim...
Fantástico: No meu nome não.
Teresinha: Mas no sobrenome pode. Eu tenho uma no interior com um médico. Eu e um médico.
Fantástico: É mesmo? E ele receita?
Teresinha: Fatura legal, legal!

O comportamento antiético e criminoso de alguns profissionais acaba prejudicando os que trabalham dentro da lei. A farmacêutica de Curitiba, Cibele Kurkievicz, que não faz acordo com médicos, diz que perde clientes: “A gente poderia estar muito melhor se não fosse esse trabalho antiético. Não pago comissão para médico. Nunca paguei e nunca vou pagar”.

“Se algum médico disser que acredita que esses 30%, 45% que ele está recebendo está vindo da farmácia, ele é extremamente ingênuo, porque não é da farmácia que está vindo. É do bolso do paciente”, lembra o médico Djalma.

O Conselho Federal de Farmácia diz que farmacêuticos que oferecem comissões podem ser punidos.

“Nosso código de ética previne que acumpliciar-se com outras profissões poderá dar em até um ano de suspensão dos direitos profissionais ou até a cassação de direitos”, explica Jaldo Santos, do Consenho Federal de Farmácia.

“Entendemos que para o conselho que é uma falta gravíssima o médico participar de uma fraude dessas”, afirma Desiré Callegari.

“Isso é caso de polícia. Os pacientes estão sendo roubados. Roubados e o médico está ajudando a roubá-los. Isso é prostituição da medicina”, lembra Djalma.

Gerente: Tem muito médico que recebe de comissão. R$ 20 mil.
Funcionário: Tem médico que incorpora isso aqui ao salário dele. Se ele não receber isso aqui dentro daquele mês, ele não consegue pagar as contas dele.
Teresinha: Graças a Deus, nunca fui pega.

Fonte: Fantástico

Géis

15 de abril de 2010

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gel[13]

Os géis têm sido muito usados como bases dermatológicas pois possuem bom espalhamento, são não-gordurosos e podem veicular vários princípios ativos hidrossolúveis e lipossomas. São mais usados para as peles mistas ou oleosas. O gel-creme são emulsões contendo alta porcentagem de fase aquosa e baixíssimo conteúdo óleos, estabilizadas pôr colóide hidrófílico. São também chamados de cremes oil-free. Trata-se de uma preparação que tem sido largamente utilizada, pois em um gel-creme é possível veicular substancias lipossolúveis, tais como filtros solares, princípios ativos oleosos, sem que o produto final deixe na pele uma sensação gordurosa. Podem ser usados em todos os tipos de pele.

Existem várias substâncias que podem formar géis sendo que as mais empregadas como bases em cosmiatria são: o polímero carboxivinílico(Carbopol 940) fornecido na forma ácida e neutralizado durante a preparação com uma base, gerando géis com maior viscosidade e pH entre 6,5 e 7,5; e a hidroxi-etil-celulose(gel de Natrosol) que em concentração adequada intumesce com a água formando géis de consistência média e de carcterística não-iônica.

Gel hidrofílico é uma preparação semi-sólida composta de partículas coloidais que não se sedimentam(ficam dispersas). Geralmente, as substancias formadorars de géis são polímeros que, quando dispersos em meio aquoso assumem conformação doadora de viscosidade à preparação.

O gel não iônico é compatível com a maior parte dos ativos hidrossolúveis usados em cosmiatria, como o ácido glicólico, que devido ao seu pH muito ácido é incompatível com o gel de Carbopol.

Formulações

1. Gel de Natrosol - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Metilparabeno

Nipagim

0,2 g

preservante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Hidroxietilcelulose

Natrosol 250 HHR

2,2 g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

préservante

Preparação: Dissolver o Nipagim em água aquecida a 70°C. Adicionar o Natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, até completa dissolução. Resfriar a 40°C, intercalando a agitação com períodos de repouso, e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água.

Características: Gel transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6.

Obs.: Veículo para princípios ativos estáveis na faixa de pH entre 2 e 12 e substâncias muito reativas ou facilmente oxidáveis.

2. Gel Fluido de Natrosol - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Diestearato de Metilglicose PEG 20

Glucam E 20

2 g

emoliente

Metilparabeno

Nipagim

0,2 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,05 g

preservante

Propilenoglicol

 

3g

umectante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Hidroxietilcelulose

Natrosol 250 HHR

1 g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70ºC. Adicionar o Natrosol aos poucos, com agitação lenta e constante, até completa dissolução. Resfriar a 40ºC, intercalando a agitação com períodos de repouso, e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água.

Características: Gel fluido, transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6.

Obs.: Veículo utilizado para incorporar princípios ativos estáveis na faixa de pH entre 2 e 12, usados para pele muito oleosa.

3. Gel de Natrosol com Metabissulfito - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Metabissulfito de Sódio

 

0,6 g

antioxidante

Água Deionizada

 

3g

solubilizante

Gel de Hidroxietilcelulose 2,2%

Gel de Natrosol 2,2%

qsp 100 g

veículo

Preparação: Solubilizar o metabissulfito em água e adicionar o gel de Natrosol aos poucos, com agitação constante, até completa homogeneização.

Características: Gel transparente, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6.

Obs.: Veículo utilizado em formulações contendo hidroquinona e/ou ácido kójico.

4. Gel de Natrosol (alta viscosidade) - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Propilenoglicol

 

3g

umectante

Metilparabeno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,05 g

preservante

EDTA Dissódico

 

0,05 g

quelante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Hidroxietilcclulose

Natrosol 250 HHR

1,5 g

espessante

Goma Sclerotium

Amigel

0,25 g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o EDTA, a 10°C. Adicionar o Natrosol e o Amigel aos poucos, com agitação lenta e constante. Agitar até a dispersão e a formação do gel. Reduzir a temperatura à 40°C, intercalando a agitação com períodos de repouso. Adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água.

Características: Gel turvo, altamente viscoso, incolor ou levemente amarelado, pH entre 5 e 6.

Obs.: É utilizado como veículo em preparações com 30 a 50% de princípios ativos em gel de Natrosol. Também podem ser incorporadas associações de ácidos com hidroquinona em altas concentrações (mais de 10% de cada).

5. Solução de Carbopol a 2% - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Metilparabeno

Nipagim

0,2 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,15 g

preservante

EDTA Dissódico

 

0,1 g

quelante

Diestearato de Metilglicose PEG 20

Glucam E 20

0 o

emoliente

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Carbômero 940

Carbopol 940

2g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Trietanolamina

 

qs

alcalinizante

Preparação: Aquecer a água a 70°C e solubilizar os componentes da formulação na seqüência até o Glucam E. Acrescentar lentamente o Carbopol agitando com velocidade moderada, até a dispersão completa. Reduzir a temperatura a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado cm pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina.

Características: Gel incolor e transparente.

Obs.: E utilizado com base para o gel de carbopol e para emulsões.

6. Gel Fluido de Carbopol - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Parabenos e Fenoxietanol

Chemynol

0,1 g

preservante

Propilenoglicol

 

3 g

umectante

Água Deionizada

 

qsp 1OO g

veículo

Solução de Carbômero 940 a 2%

Sol. Carbopol a 2%

12,5 g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

préservante

Trietanolamina

 

qs

alcalinizante

Preparação: Aquecer a água a 70°C e solubilizar os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol. Adicionar a solução de Carbopol aos poucos, com agitação lenta, até completa homogeneização. Reduzir a temperatura a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6.5 - 7, com a trietanolamina.

Características: Gel fluido, incolor c transparente.

Obs.: Este veículo é incompatível com resorcina, fenol, ácidos fortes e eletrólitos em altas concentrações.

7. Gel de Carbopol Hidroalcoólico - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Alcool 70%

Alcool Etílico

30 g

veículo

Solução de Carbômero 940 a 2%

Sol. Carbopol a 2%

70 g

espessante

Trietanolamina

 

qs

alcalinizante

Preparação: Adicionar aos poucos o álcool à solução de Carbopol, com agitação lenta e constante, em temperatura ambiente, até completa homogeneização. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina.

Características: Gel incolor e transparente, com odor característico.

Obs.: Em formulações para eritromicina, peróxido de benzoíla ou LCD, ajustar o pH entre 6 e 7; para clindamicina, entre 5 e 5,5.

8. Gel de Sepigel - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Butilhidroxitolueno (BHT)

 

0,05 g

antioxidante

Metilparabeno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,18 g

preservante

EDTA Dissódico

 

0,1 g

quelante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Lauret 7; Isoparafina Cl3-14; Poliacrilamida

Sepigel 305

7g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o EDTA, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Sepigel, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água.

Características: Gel branco leitoso, pH entre 6 e 6,5 e consistência de creme-gel.

Obs.: É particularmente indicado para produtos cosméticos contendo óleos.

9. Gel Fluido de Sepigel - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Butilhidroxitolueno (BHT)

 

0,05 g

antioxidante

Metilparabcno

Nipagim

0,2 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,18 g

preservante

EDTA Dissódico

 

0,1 g

quelante

Propilenoglicol

 

3g

umectante

Água Dcionizada

 

qsp 100 g

veículo

Laurel 7; Isoparafina Cl3-14; Poliacrilamida

Sepigel 305

1g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Sepigel, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água.

Características: Gel fluido, branco leitoso, pH entre 6 e 6,5.

Obs.: Utilizado para incorporar princípios ativos para pessoas com pele muito oleosa.

10. Gel de Pemulem -100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Diestearato de Metilglicose PEG 20

Glucam E 20

1,5 g

emoliente

EDTA Dissódico

 

0,05 g

quelante

Mctilparabeno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,1 g

preservante

Propilenoglicol

 

3g

umectante

Água Dcionizada

 

qsp 100 g

veículo

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Polímeros Cruzados Alquil Acrilato C10-30

Pemulen TRI

1 g

espessante

Trietanolamina

 

qs

alcalinizante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Pemulem, com agitação lenta c constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina.

Características: Gel branco e leitoso.

Obs.: Veículo ideal para produtos que contenham filtros solares.

11. Gel Fluido de Pemulen (Metacrilato) - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Metilparabeno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,1 g

preservante

Propilenoglicol

 

5g

umectante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Polímeros Cruzados Alquil Acrilato C10-30

Pemulen TR1

0,3 g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Trietanolamina

 

qs

alcalinizante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Adicionar aos poucos o Pemulem, com agitação lenta e constante, até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina.

Características: Gel branco e leitoso.

Obs.: É utilizado para produtos com filtros solares.

12. Gel de Lubrajel 10% - 100 g

omponentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Solução de Carbômero 940 a 2%

Sol. Carbopol a 2%

88 g

espessante

Poliglicerilmetacrilato e Propilenoglicol

Lubrajel DV

10g

espessante

Propilenoglicol

 

2 g

umectante

Trietanolamina

 

qs

alcalinizante

Preparação: Adicionar o Lubrajel na solução de Carbopol com agitação lenta e constante, em temperatura ambiente. Em seguida, acrescentar o propilenoglicol e agitar até completa homogeneização. Adicionar a trietanolamina (se necessário) para ajustar o pH entre 5 e 5,5.

Características: Gel incolor e transparente, com boa espalhabilidade, formador de película hidratante sobre a pele.

Obs.: E utilizado como veículo para princípios ativos cosméticos. Não é recomendado para filtros solares.

13. Gel de Aristoflex - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Propilparabeno

Nipasol

0,1 g

preservante

Metilparabeno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilenoglicol

 

3g

umectante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Co-Polímcro Acriloildimctiltaurato,

Aristoflex AVC

5g

espessante

Vinilpirrolidona e Amónio

     

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento c levar a solução ao agitador e, com agitação moderada, adicionar o Aristoflex lentamente alé a formação do gel. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar.

Características: Gel cristalino, com alta consistência c boa espalhabilidade.

Obs.: É usado em formulações com hidroquinona, alfa hidróxi-ácidos, ácido tricloroacético, ácido salicílico, neomicina e outros antibióticos. O pH de estabilidade é entre 4 e 9.

14. Gel de Hostacerin - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Propilparabeno

Nipasol

0,1 g

preservante

Metilparabcno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilcnoglicol

 

3g

umectante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Fosfato dc Trilauret-4

Hostacerin SAF

3g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o propilenoglicol, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento e levar a solução ao agitador e, com agitação moderada adicionar o Hostacerin SAF lentamente até a formação do gel. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar.

Características: Gel leitoso, com alta consistência e boa espalhabilidade.

Obs.: É usado em formulações com hidroquinona, alfa hidróxi-ácidos, ácido tricloroacético, ácido salicílico, neomicina e outros antibióticos. O pH de estabilidade é entre 4 e 9.

15. Gel Creme - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Metilparabeno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,1 g

preservante

Propilcnoglicol

 

3 g

umectante

Metildibromoglutaronitrila c Fenoxietanol

Merguard 1200

0,15 g

preservante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Co-Polímero Acriloildimetiltaurato, Vinilpirrolidona e Amónio

Aristoflex AVC

2g

espessante

Microemulsão de Silicone

Net FS

2 g

emoliente

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Dissolver os componentes da formulação na sequência até o Merguard, a 70°C, agitando até a completa dissolução. Retirar do aquecimento e adicionar lentamente o Aristoflex, com agitação moderada, mantendo-a até obter uni gel cristalino e de alta consistência. Adicionar vagarosamente a microemulsão de silicone ao gel obtido, agitando lentamente até completa homogeneização. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água ehomogeneizar.

Características: Gel cremoso com excelente espalhabilidade e baixa oleosidade.

Obs.: Veículo ideal para incorporar princípios ativos para pele oleosa e derivados da vitamina C como VC-PMG, Thalaspheras de Vitamina C, etc.

16. Gel Base para Ántiinflamatórios - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Parabenos e Fenoxietanol

Chemynol

0,1 g

preservante

Propilcnoglicol

 

5g

umectante

Estearato de Octila

Cetiol 868

4g

emoliente

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Solução de Carbômero 940 a 2%

Sol. Carbopol a 2%

12,5 g

espessante

Vaselina Líquida

 

5g

umectante

Polissorbato 80

Tween 80

0,5 g

emulsionante

Trietanolamina

 

qs

alcalinizante

Preparação: Dissolver o Chemynol, propilenoglicol e Cetiol, com agitação lenta e constante até completa solubilização. Adicionar a solução de Carbopol e homogeneizar. Adicionar a vaselina líquida e em seguida o Tween, agitando até a formação de uma emulsão. Ajustar o pH para 6,5 - 7, com a trietanolamina.

Características: Gel opaco.

Obs.: Veículo com ação umectante e emoliente; melhora a hidratação da pele e facilita a absorção dosprincípios ativos antiinfiamatórios.

17. Gel Oleoso - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

Parafina

 

1,5 g

espessante

Triglicerídeos Caprílico/Cáprico

Lexol GT 865

30 g

emoliente

Propilparabeno

Nipasol

0,15 g

preservante

Copolímcros de Polivinil Pirrolidona Alquilada (PVP)

Antaron V220

2g

formador de filme insolúvel em água

Butilhidroxitolueno (BHT)

 

0,05 g

antioxidante

Vaselina Sólida

 

qsp 10()g

veículo

Preparação: Misturar todos os componentes e aquecer a 70°C ou até a fusão completa das matérias primas. Retirar do aquecimento e, com agitação lenta e constante, resfriar até a temperatura ambiente.

Características: Gel turvo e oleoso.

Obs.: É um veículo utilizado para princípios ativos lipossolúveis, uma alternativa cosmeticamente mais aceitável que as pomadas.

18. Gel de Amigel - 100 g

Componentes

Nome Comercial

Quantidade

Função

EDTA Dissódico

 

0,05 g

quelante

Metilparabcno

Nipagim

0,15 g

preservante

Propilparabeno

Nipasol

0,05 g

preservante

Propilenoglicol

 

3 g

umectante

Diestearato de Metilglicose PEG20

Glucam E 20

1 g

emoliente

Goma Sclerotium

Amigel

2 g

espessante

Água Deionizada

 

qsp 100 g

veículo

Hidroxictilcelulose

Natrosol 250 HHR

0,2 g

espessante

Imidazolidinil Uréia

Germall 115

0,1 g

preservante

Preparação: Aquecer o propilenoglicol a 50°C c solubilizar o nipagim e o nipasol. Em outro recipiente aquecer a água deionizada à temperatura de 60°C, solubilizar o EDTA e acrescentar aos poucos o amigel. Agitar lentamente até completa dispersão, adicionar a solução de conservantes e homogeneizar. Resfriar a 40°C e adicionar o Germall previamente solubilizado em pequena quantidade de água e homogeneizar.

Características: Gel turvo e com alta viscosidade.

Obs.: É utilizado como veículo em preparações com inúmeros princípios ativos incluindo ácidos e hidroquinona.

 

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